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Gigante, o segundo maior estádio do Brasil

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Estádio Nacional Mané Garrincha

Foto: OPY Imagem

É claro na Capital do País do Futebol não podia faltar um monumento especial para o esporte queridinho da nação! Por isso mesmo hoje falaremos do Estádio Mané Garrincha, ou como também é conhecido, o Estádio Nacional.

O estádio faz parte do Complexo Poliesportivo Ayrton Senna, que engloba também o Ginásio de Esportes Nilson Nelson e o Autódromo Internacional de Brasília Nelson Piquet, ou seja, um espaço decorado pela energia e magia de grandes eventos esportivos.

Vamos conhecer mais?

Antes e depois

A história do Estádio pode ser dividida entre antes e depois da reforma que foi feira entre 2010 e 2013 para receber a Abertura e alguns Jogos da Copa do Mundo da FIFA em 2014. Mas, uma coisa sempre ficou inalterada: os impressionantes números. No vídeo de apresentação do projeto, dá para termos uma noção melhor:

Inaugurado em 1974, o estádio tinha a capacidade de acomodar 45.200 pessoas, após a reforma, sua capacidade foi ampliada para 72.788 pessoas, tornando-se o segundo maior estádio do Brasil (ficando atrás do Maracanã apenas) e um dos maiores das Américas.

Inicialmente, o estádio se tornou casa de praticamente todos os times do Distrito Federal, uma vez que a maioria ainda não tinha estádio próprio em suas respectivas cidades-satélites.

Em sua primeira configuração, o estádio abrigava um complexo esportivo com vestiários, sala de fisioterapia, alojamento, restaurante e academias. Além de contar com uma escolinha de futebol, o estádio tinha ainda espaço para outras modalidades, como judô, ginástica, capoeira e dança.

Após a reconstrução, o estádio passou a contar, na parte interna, com 335 vagas de estacionamento para carros até o terceiro subsolo, além de auditório, posto policial, médico e de saúde, juizado de menores, cinema, centro de convenções e teatro. Externamente, são quase 100 mil m² de espaço para ônibus e estacionamento VIP com 222 vagas, além de oito mil vagas no estacionamento público. A imprensa tem 2.850 lugares. Ao todo são 74 camarotes, 1.112 salas VIP, 40 bares, 14 lanchonetes e dois grandes restaurantes internos.

Não faltam vídeos e fotos nas redes sociais que mostram a emoção dos jogos de dentro do Estádio:

Acessibilidade e meio ambiente

Dois importantíssimos temas debatidos nas construções modernas tiveram grande atenção no novo projeto do Estádio: sustentabilidade e acessibilidade!

Por exemplo, a estrutura metálica com os cabos recebe uma membrana de PTFE – fibra de vidro e teflon – que serviu para a colocação de mais de 9,5 mil painéis fotovoltaicos que tomam 13,5 mil m². Esta ferramenta pode gerar até 2.5 mil WH de energia elétrica, o que é muito superior ao necessário para o funcionamento do estádio.

Outras interessantes adaptações são a ventilação natural – proporcionada pelas aberturas estrategicamente criadas entre os níveis de arquibancada –, consumo reduzido de energia e captação de água pluvial, que acontece na cobertura e nas áreas do estacionamento ao redor do estádio com pisos drenantes e biovaletas. Toda água é encaminhada para cisternas e será reutilizada para lavagem e irrigação.

Outro destaque é a acessibilidade total e completa do local, conforme previsto no projeto novo todas as dependências são acessíveis, desde as áreas externas até todos os níveis de arquibancadas, servindo-se de piso guia e piso alerta. A inclinação máxima de todas as rampas é de 8,33%.

Muito legal e importante essas mudanças do projeto novo, não é mesmo? Mas uma coisa não mudou, a beleza de mais esse monumento de Brasília!

O homenageado

Inicialmente, o Estádio havia recebido o nome de Estádio Governador Hélio Prates da Silveira, homenageando o então governador do Distrito Federal, e o complexo foi batizado como Complexo Poliesportivo Presidente Médici. Já na década de 1980, surgiu a homenagem ao famoso jogador Mané Garrincha.

Como muito e muito brasileiros sabem, Manuel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha, ou ainda, “O Anjo de Pernas Tortas” foi um dos principais jogadores das conquistas da Copa do Mundo de 1958 e, principalmente, da Copa de 1962, quando ganhou ainda mais destaque após uma contusão de Pelé.

Garrincha disputou 60 partidas pela seleção brasileira e encantou a todos em três Copas do Mundo: da Suécia (1958), do Chile (1962) e da Inglaterra (1966). Com Garrincha, o Brasil obteve 52 vitórias e sete empates.

Revelado pelo Botafogo em 1953, demonstrou sua habilidade com a bola nos minutos iniciais do primeiro treino, enquanto driblava o principal jogador do time na época, Nílton Santos. Fez parte do melhor time do Botafogo de todos os tempos, que contava com Zagalo, Didi, Amarildo e Nílton Santos. Garrincha defendeu o clube até 1965 e marcou 245 gols.

Curiosidade! Não foi só no Estádio que Garrincha recebeu homenagem de seus eternos admiradores, ele também foi lembrado pelo inesquecível Vinicius de Moraes no poema “O Anjo de Pernas Tortas”, no documentário “Garrincha, Alegria do Povo” de Joaquim Pedro de Andrade, na biografia “Estrela Solitária” de Ruy Castro e na crônica de Carlos Drummond de Andrade publicada no Jornal do Brasil no dia 21 de janeiro de 1983.

Serviço

Endereço: SDN – Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha – Asa Norte –  Brasília / CEP: 70.070-701
Telefones da Secretaria de Esportes: (61) 3224-3351 / 3223-3990 / 3226-0153
E o melhor? Está a apenas 5 minutos de carro do Hotel!

Distância do Allia Gran Hotel Brasília ao Estádio

Foto: Google Maps

Em Brasília, hospede-se com conforto e segurança. Estamos esperando você!

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